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Conselheira completa 50 anos de graduação em Biomedicina

Screenshot 20241217 073101 Gallery(Foto: Jaísa Gleice)

Esta terça-feira, 17 de dezembro, tem um significado especial para a conselheira do CRBM-3, em Brasília (DF), Lídia Maria Pinto de Lima (foto). Completam-se 50 anos de sua graduação em Biomedicina. “Eu me formei em 1974, pela antiga Universidade do Estado da Guanabara, hoje Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ)”, recorda-se.

Naquela época o curso era conhecido como Ciências Biológicas - modalidade médica e o objetivo era o de formar profissionais para atuarem como docentes e pesquisadores. A Biomedicina só viria a ser regulamentada em 1979.

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Convite de Formatura - (Arquivo Pessoal da Conselheira)

Antes disso, Lídia Maria mudou-se para Brasília (DF) com o objetivo de fazer o mestrado em Biologia Molecular, área já considerada bastante promissora, e onde fez carreira como servidora pública na Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF), lotada no Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF). “Trabalhei com Análises Clínicas por 30 anos”, conta. Simultaneamente atuava como docente na Universidade Católica de Brasília (UCB).

A conselheira conta que a regulamentação da Biomedicina deu aos primeiros graduados a oportunidade de atuarem além da Docência, pois áreas como a Patologia Clínica e a Imagenologia atraiam muitos profissionais. Segundo ela, é justamente essa versatilidade da profissão um dos pontos mais positivo. 

“Iniciei minha carreira como professora universitária, atuei como patologista clínica e, mais tarde, fiz o caminho inverso, ou seja, retornei à Docência. Atualmente, também trabalho com as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) das quais também usufruo na Unidade Básica de Saúde (UBS), na minha quadra”, completa.  As variadas habilitações são o ponto de destaque quando a conselheira está em sala de aula.

“Essa flexibilidade é qualidade da nossa profissão”, acrescenta a conselheira. Ela costuma aconselhar os futuros biomédicos sobre a importância de valorizar todas as disciplinas da matriz curricular. “É um conhecimento que uma hora ou outra, independente da habilitação, irá favorecê-los”, garante.

CRBM-3

Lídia Maria Pinto de Lima está em sua segunda gestão no CRBM-3, agora como conselheira suplente. Integrou a chapa que comandou o CRBM-3, entre 2019-2023, como titular, e compõe a atual gestão cujo mandato se encerra em 2027. “Nesse período houve uma evolução enorme, especialmente, na área administrativa com a otimização do atendimento on-line, modernização das unidades de atendimento e ampliação dos canais de comunicação”, destaca.

Outro aspecto que traz diferenciais à gestão, trata-se da parceria entre Conselho e Instituições de Ensino Superior (IES) na promoção de palestras para os acadêmicos. “É uma oportunidade para os estudantes compreenderem as atribuições do Conselho de Classe, as legislações e aprofundar sobre os valores éticos, afinal entre todas as entidades representativas da Biomedicina – Conselho, Associações e Sindicatos – é no Conselho onde esses valores estão principalmente imbuídos.

FUTURO

É com otimismo que a conselheira Lídia Maria vê o futuro da Biomedicina, que abre várias e diferentes portas para diversas habilitações. “Nessa profissão pode-se exercer mais de uma habilitação ou migrar ao longo tempo para outras de interesse”, finaliza. (IMPRENSA CRBM-3)