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Fiscalização mapeia regiões inéditas
Publicado em 21/05/2019 - Última modificação em 14/08/2019 às 12h15
Regiões estratégicas dos estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Minas Gerais e do Distrito Federal foram alvo de uma força-operacional da Fiscalização do Conselho Regional de Biomedicina – 3ª Região (CRBM-3), de janeiro a meados de maio deste ano. Os fiscais biomédicos elaboraram um itinerário para cobrir a totalidade de áreas consideradas importantes por tratar-se de localidades com concentração de serviços de saúde ou que não haviam sido fiscalizadas anteriormente.
É o caso do Vale do Jequitinhonha e da região do Rio Doce em Minas Gerais, que integraram a rota de 72 municípios fiscalizados pela primeira vez pelo CRBM-3. A fiscalização elaborou um mapa detalhado da região. "Isso simplifica o planejamento das próximas fiscalizações e colabora para identificar as características dos estabelecimentos de saúde em cada lugar", informa Haylla Cavalcanti, gerente do Departamento de Fiscalização do CRBM-3.
Em Divinópolis, também em Minas Gerais, a fiscalização promoveu a cobertura total do município. Ali, o grande desafio foram as divulgações de serviços da Biomedicina Estética em desacordo com a legislação. “Havia muito desconhecimento sobre o Código de Ética”, adiantou o fiscal biomédico Alexandre Barros. Segundo ele, dezenas de estabelecimentos também funcionavam sem registro no Conselho e sem Responsável Técnico. “Em todos esses casos a orientação foi relevante”, acrescentou. O Norte e o Centro-Oeste de Minas, além do Triângulo Mineiro e parte da capital, Belo Horizonte, também tiveram fiscalização.
O trabalho dos fiscais biomédicos do CRBM-3 tem avançado na ampliação das rotas com o objetivo de incluir o maior número possível de cidades nas inspeções realizadas. Além da fiscalização de rotina e da orientação, cada fiscal biomédico tem entre as incumbências o acompanhamento dos processos pós-fiscalização, o levantamento de inadimplentes e o acompanhamento de propagandas irregulares.
Outras cidades fiscalizadas foram Cuiabá, no Mato Grosso; Palmas, no Tocantins, e Goiânia, em Goiás. Neste último estado, as cidades de Caldas Novas, no Sul e Rio Verde, no Sudoeste goiano, receberam especial atenção. Já no Distrito Federal, a atuação da fiscalização envolveu as regiões administrativas de Águas Claras, Ceilândia, Taguatinga e Vicente Pires, onde há clínicas e hospitais. (Imprensa CRBM-3)