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Covid -19 – Conheça a rotina de quem trabalha no Lacen. Série periódica de matérias começa pelo Tocantins

Os biomédicos que trabalham nos Laboratórios Centrais de Saúde Pública têm tido um papel fundamental no enfrentamento à pandemia mundial provocada pelo Coronavírus. Responsáveis pelos diagnósticos de exames, de uma hora para outra os profissionais tiveram a rotina alterada pela necessidade superestimada de testes de casos suspeitos da Covid-19. O CRBM-3 conversou com alguns biomédicos e, periodicamente, apresentará um pouco das histórias desses personagens importantes da Saúde no Brasil.

Começamos pelo Tocantins. Confira:

No estado do Tocantins, Anderson da Silva Oliveira, biomédico, Coordenador da Biologia Médica no Lacen-TO, reforça os desafios que o enfrentamento à pandemia trouxe. “É uma situação ímpar para todos, desde organização das equipes, gerenciamento dos insumos, produção analítica quase em ritmo industrial, além de garantir um serviço de qualidade à população”, adianta

Trabalhando aproximadamente 12 horas por dia, de domingo a domingo, Anderson e os colegas não lamentam, pois sabem que o momento exige. Segundo ele, toda a equipe está focada, apesar dos riscos. O Lacen-TO, que nos meses de janeiro e fevereiro desse ano registrava em média 50 exames liberados para vírus, em março, especialmente na segunda quinzena, liberou 287 exames. O aumento relevante alterou a rotina de trabalho e exige tomada de decisão imediatas.

A mudança também trouxe lições sobre como é importante os biomédicos estarem atentos às questões de saúde pública e às inovações da Ciência. “Orgulho-me pelos esforços dos meus colegas nesse momento”, reforça. O Lacen-TO é dirigido pela biomédica Jucimaria Dantas Galvão, e conta ainda com os biomédicos Antônio Adailton do Santos Souza; Rafael Brustulin e Vanessa Fernandes Gonzales Aires. (Imprensa CRBM-3)

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