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Pesquisadora representa a Biomedicina na Embrapa

A pesquisadora, que tem centenas de estudos publicados, reforça a importância dos estudos científicos e destaca a relevância da profissão nesse ambiente, como forma de inspirar novos profissionais

As inúmeras possibilidades e o amplo alcance da Biomedicina favorecem a presença de biomédicos em instituições, por exemplo, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Atuar com foco na pesquisa tem sido uma opção relevante para muitos profissionais biomédicos. Em Brasília, a unidade Embrapa Cerrados tem em seu quadro de pesquisadores a doutora em Biofísica, biomédica Maria Cristina Rocha Cordeiro.

Na unidade, voltada à investigação e desenvolvimento para o conhecimento, preservação e utilização dos recursos naturais do cerrado, a biomédica pesquisadora tem uma rotina bem estabelecida. "Participamos de projetos visando à geração de tecnologias que possibilitem benefícios à agricultura brasileira. Também orientamos estagiários ou alunos de pós-graduação vinculados a cursos nas universidades ou institutos de ensino e participamos de congressos, eventos, cursos como palestrantes etc", detalha Maria Cristina.

Ela acrescenta que habilitações como Biofísica, Bioquímica e Biotecnologia propiciam ao biomédico boas oportunidades no mercado de trabalho e o atual momento de pandemia, com aumento considerável dos testes diagnósticos, dá mostras dessas possibilidades, uma vez que o biomédico está envolvido diretamente nos estudos para um medicamento ou vacina contra doenças como, por exemplo, a Covid-19.

"O curso de Biomedicina foi um fundamento, pois me forneceu uma boa base teórica em Bioquímica, Biofísica e Biologia(s), muito importantes para almejar a posição que consegui. Creio que a Biomedicina me conduz muitas vezes para os testes diagnósticos diversos e necessários para as culturas agronômicas. Sejam testes relacionados com patógenos de plantas ou outros relacionados com a fisiologia das plantas. A fitoquímica é outro tema possível que pode nos atrair", afirma a pesquisadora.

Maria Cristina encara a pesquisa como dom e missão para gerar conhecimento. Com 120 estudos publicados, a biomédica ressalta a importância da pesquisa para o crescimento profissional. Para ela a atualização é uma normativa. "Devemos sempre procurar o que há de mais novo", aconselha. "Algumas vezes consegue-se descobrir alguma coisa que propicia uma patente vencedora e a descoberta soma-se a parte financeira também", acrescenta.

A especialista conclui reforçando a importância da dedicação e da contribuição do trabalho para o bem da humanidade. Seja na pesquisa, na docência, nos laboratórios ou clínicas o compromisso do profissional biomédico é com a saúde e o bem-estar da população em diferentes aspectos e isso inclui não apenas o corpo humano, mas o meio ambiente e a alimentação também. (Imprensa CRBM-3)
Confira:
Biofísica – investiga os processos fisiológicos, utilizando os conceitos da física
Bioquímica – analisando o metabolismo dos animais e vegetais
Biotecnologia – manipulando substâncias e microrganismos para as indústrias de alimentos, medicamentos e cosméticos